quinta-feira, 28 de maio de 2009

primus

isto de se organizar uma reunião e distribuir tarefas e trabalho, permite aferir, com alguma perspicácia, qual o papel e o valor que se atribuem aos colegas de trabalho, sejam pares ou subordinados;
a economia de uma reunião, muito trabalhada nos anos 80 no âmbito da sociologia das organizações, permite ver onde incidem os pontos de valorização, aquilo que aparentemente parece contar mais, as preocupações inerentes, para além da mera retórica profissional;
nas escolas, onde se trabalha entre pares e as relações de autoridade são mais horizontais, também se faz notar esta particularidade;
e fiquei recentemente a perceber que a consideração e o papel atribuído aos colegas está de rastos, que a preocupação é essencialmente funcional e formal, que apesar da retórica da centralidade do aluno o que interessa é ocupar, dar trabalho aos professores, não interessa (?) qual ou quais os seus resultados, que sobra gestão onde falta administração, que simplesmente não há autonomia pois não se assumem responsabilidades...
repito-me, cada um tem o que merece, pois claro...

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