segunda-feira, 25 de maio de 2009

já agora

não tenho entrado em determinadas questões ou discussões por clara opção pessoal;
seja a da discussão sindical, seja a de alguns temas que, fruto mais de mediatismo social que de pertinência educativa, se fazem valer nos últimos tempos;
mas este artigo, sobre as questões da educação sexual, merece-me um comentário;
as questões em redor da educação sexual não são novas, ainda que o possam ou o façam por parecer; o primeiro diploma sobre o tema data de, imagine-se, 1984, antes da lei de bases, antes de qualquer maioria, antes de qualquer problema de índole social e colectiva;
restringir a educação sexual à distribuição de preservativos ou à definição de meras regras de conduta social, é redutor e limitador do papel que a escola pode e deve ter face a estas questões;
direi mais;
estas questões mais não são que um revivalismo, por ventura pós-moderno, daquilo que a educação nova e todo o período da primeira república procurou incutir (veja-se a tese de Jorge do Ó), salvaguardados os contextos e os pretextos;
o problema essencial é que se discute sem grande noção do relativismo histórico, como se estivéssemos a descobrir o tema agora...
e não estamos...

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