quarta-feira, 11 de março de 2009

persisto

e insisto na mesma tecla da insinuação;
procurar perceber como funcionam as coisas, colocar questões, levantar algumas dúvidas é um uma curiosidade que pode matar o gato;
as lógicas de interacção persistem assentes em processos desadequados, pouco claro, desconhecidos para muitos;
há interesses que se manifestam que vão muito para além do interesse político e partidário; são cruzamentos, quando não mesmo casamentos, de outros interesses, outras lógicas onde pouco interessa a competência, a qualificação;
olha-se em redor e, mais por falta de conhecimento, atribui-se à política uma responsabilidade que não tem, na valorização das amizades e dos chamados compadrios;
a lógica pré-republicana, do Portugal oitocentista, assente na chapelada, nos caceteiros, nas assembleias de voto parece persistir neste Portugal de início do século XXI, onde se arregimentam interesses e interessados que insistem na perpetuação de lógicas e modelos de acção;
e o caricato da coisa é que são sempre os mesmos a ser atirados borda fora e a assumirem a sua travessia do deserto;
até quando...

1 comentário:

Anónimo disse...

até quando?