sexta-feira, 30 de maio de 2014

ante estreia

amanhã surgirá este mesmo espaço um texto longo, extenso, comprido; claramente fora do que me é hábito; foi escrito de uma assentada, da qual resultaram quase 1500 palavras de texto,
diz respeito à reconfiguração dos poderes escolares, isto é, aos (des)equilíbrios que noto, em particular na minha escola, por uma questão de proximidade, mas também em outras, entre órgãos e estruturas, posicionamentos e discussões; ele é a divergência, senão mesmo o conflito de interesses entre conselho geral e conselho pedagógico, departamentos e turmas, diretor e assessores;
os tempos na escola (mas não só), estão manifestamente diferentes, esquisitos, diferentes e fazem-se sentir nos equilíbrios cada vez mais precários entre nós e de nós mesmos; tempos de interesses, de orientação, de gestão;
o texto versará sobre a dimensão política da escola e das suas opções, como se expressaram elas no passado e no tempo presente, qual a reconfiguração que destaco fruto dos processos de agregação; dimensão de política escolar, aquela que acontece e tem como palco a escola, qualquer escola, mas contextos concretos de ação e de vivência, nem sequer é de política educativa, mais geral, mais governamental;
em ante estreia apenas faço votos para que dê que pensar, crie dúvidas, motive algumas interrogações ao pessoal que tiver a pachorra de ler;
o processo de agregação veio introduzir um conjunto significativo de alterações em sede da administração e da gestão das escolas; o processo de agregação permitiu destapar as dimensões políticas da gestão; dimensões essas assentes nos interesses, nos objetivos e nas preocupações individuais, sejam de pessoas ou de grupos; e é essa a dimensão política que a escola sempre teve (interesses, objetivos individuais) mas que estavam como que subsumidos - mais cego é quem não quer ver:

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