domingo, 28 de novembro de 2010

espera

gosto de trocar ideias com o miguel, desde os primeiros passos que um e outro demos neste espaço da blogosfera e já lá vão uns anos;
diferimos em muita coisa, comungamos de muitas outras, nomeadamente no respeito pelas ideias e pela postura profissional;
mas destaco na escrita do miguel um sentimento de eterna espera de plena perfeição, não fosse ele da educação física e pensaria que se trata de um desenhador;
este sentimento de espera é comum na generalidade da classe docente, espera por melhores políticas, espera por melhores desempenhos, espera por melhores condições, espera por um mundo novo;
não é de sonho nem de ambição que se trata, pois um e outro implicam mobilização pessoal na sua concretização, é mesmo de espera;
espera que estas políticas não degradem tudo e todos, espera que apareçam melhores políticas, espera que surjam melhores políticos; espera de melhores tempos e de outros dias;
é uma espera entre o submisso ao destino e o passivo perante os desafios; 
não digo que o miguel tenha abdicado de si e da sua profissionalidade, não acredito, mas depreendo da sua escrita que, aparentemente, deixou de tentar, se sente cansado de ventos e marés e se limita a esperar;
e o determinante em minha opinião nos tempos que correm, independentemente de políticos e de políticas, é mesmo a recusa da espera e mostrarmos, aos políticos e às políticas, à escola e à sociedade, que somos capazes de fazer diferente, melhor, que somos capazes de articular resultados e expectativas, integrar o diferente a fazer o mesmo, mas melhor, que os números nos interessam apenas para regozijo e reconhecimento e não como metas;
diz-se que quem espera desespera, mas também se diz que quem espera sempre alcança, pode ser é tarde demais...

novo

ao lado surge, no final da lista, em virtude da ordem alfabética, um novo sítio, novo aqui, pois claro, de nome vida breve;
retratos sociais de um quotidiano que, aparentemente anda cada vez mais afastado de tudo e de todos, esquecemo-nos das pequenas coisas e olhamos para o lado certos quase sempre da nossa ignorância;
pelo que pude ver foi uma agradável surpresa, um refresh de ideias e um conjunto de perspectivas sociais que gosto;

do contra

no início, sempre que passeava pela blogosfera, deixava um ou outro comentário; era um tempo de curtas paragens, pois os blogues eram poucos e com um rápido zapping facilmente se acedia a quase todos;
nos tempos que correm passeio e restrinjo-me aqueles que compõem a minha lista, são companhias inseparáveis do meu pensamento;
hoje deixei dois comentários em sítios diferentes mas ambos com a mesma preocupação a partilha profissional, a preocupação pelas políticas educativas;
num, assumo que as coisas não são novas por aí além, existem há muito um pouco por todo o país, torna-se essencial é não misturar o cão e o gato, mas que podem ser desafios profissionais, disso não tenho dúvidas;
noutro, de igual modo a situação decorre da integração das práticas individuais em processos colectivos, passa pela reorganização - até funcional - do trabalho docente e são um conjunto de boas práticas que se evidenciam;  
entre uma e outra das entradas e sendo eu conhecedor de quem lhes está por trás, fico com a sensação que hoje é mais fácil ser do contra, do que mostrar o que de bom decorre de práticas profissionais, de sentidos sociais de se ser docente;
corre-se o risco nesta afirmação persistente do contra de deitar fora o menino com a água do banho...
(a imagem foi sonegada a este sítio)

sábado, 27 de novembro de 2010

encontros

há dias, em sessão pública, reencontrei uma antiga chefe da educação hoje fora da área;
foi interessante perceber da sua alteração de pensamentos, do descentrar de preocupações, como foi interessante apenas o reencontro;
a vida também é feita destas esquinas onde, sem querer, nos cruzamos com quem menos esperamos...

vida

fruto de circunstâncias várias já deu para perceber que a vida é uma merda, um virar de página instantâneo e imediato;
uma colega, 45 anos, limpava a casa quando, aparente sem mais, virou vegetal;
incomoda, faz-nos sentir grãos de areia na imensa praia que a vida não é...

justiça

para quem é gerido, sob diferentes formas ou feitios, desde as coisas mais comezinhas às mais sérias, como sejam o espaço das organizações ou o país, o sentimento de justiça é essencial para que possamos alinhar, participar, aceitar ou simplesmente compreender a gestão, os seus sentidos ou os seus objectivos;
há dias fui acusado de injusto no processo de negociação e de debate dentro da equipa; corre-se esse risco, de forma propositada ou nem por isso, quando se exige que as pessoas pensem o que se faz, reflictam sobre o seu trabalho, possam dar aquilo que de melhor têm dentro de si;
os sentimentos cruzam-se entre o que são interesses pessoais e interesses de uma equipa; resultados individuais e acção colectiva;
o que me importa é que os sentimentos sejam geridos, também eles, como fruto das relações e dos processos e não apenas enquanto elementos individuais;
mas o risco está sempre do lado de quem gere...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

inquéritos

perante o inquérito que, sob diferentes formas e com diferentes questões, corre hoje pelos jornais, opto por não responder;
nenhum dos inquéritos que vi traz as opções que considero acertadas e adequadas à questão levantada;
a culpa dos resultados ou é do governo e da crise, ou culpa dos sindicatos e da greve;
agora culpa do jesus, dos jogadores ou dos adversários, mais parece brincadeira...

opções

as sondagens ou os simples barometros, são o que são e valem o que valem;
mas são sempre leituras de sentidos mais ou menos colectivos;
a greve de ontem mostra que têm de existir mexidas - seja onde for, no governo, na estrutura administrativa, na estratégia, nas políticas; mexidas que se vejam e o comum dos mortais possa perceber;
no entanto, assumo que prefiro os erros do ps às virtudes do psd cada vez mais neoliberal e republicano (das américas);
prefiro os vícios das políticas socialistas à adolescência crítica do bloco de esquerda, como prefiro as hesitações deste governo à esclerose múltipla do pc;
nem tudo são rosas, mas são opções...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

greve

foi dia de greve, de paragem completa em muitos sítios, de transtorno em outros, de complicações ou de percalço noutros ainda;
como foi dia de manifestações;
não fiz greve, considero que este tipo de greve, mais não é que uma forma de afirmação dos poderes de sindicatos e alguns partidos, dos trunfos que procuram jogar e utilizar nos terrenos sempre algo movediços da democracia;
mas, para além da afirmação de poderes ou trunfos institucionais, e para além do sempre debate sobre os números é preciso reconhecer, perante a greve geral, a falência de estratégias e de opções de política governativa; reconhecer de facto e não em mera retórica partidária o que significa uma greve geral; reconhecer mediante acções que sejam visíveis e compreensíveis pelo comum dos cidadãos;
mexendo na estrutura do governo, redefinindo estratégias que possam passar pela desconcentração, destacando dimensões sociais da acção governativa, corrigindo erros de cena, de casting, dando oportunidade a outros para um merecido descanso; envolvendo o país e não apenas lisboa, mobilizando as estruturas da administração pública e não apenas o terreiro do paço;

terça-feira, 23 de novembro de 2010

impressão

todos os dias, desde o verão, fazendo sol ou chuva, me cruzo todos os dias com um senhor que, decorrente de circunstâncias de saúde, percorre a rua por onde passo, numa insistência infalível, é, pelo menos a minha impressão, de recuperação da pessoa;
é uma insistência infatigável que me causa impressão...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

mistura

 sou sincero, na próxima 4ª feira, dia em que não farei greve, apetecia-me ir às manifestações com uma bandeira do PS;

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

dúvidas

na sessão de abertura do vi encontro "aprender no alentejo" há um conjunto de questões que nos levam a questionar dos porquês;
temos um parque escolar recente, qualificado, moderno e claramente estimulante;
temos uma rede formativa articulada, coerente, sustentada que abrange escolas e ofertas formativas diversificadas;
temos uma relação de alunos por turma (a média não ultrapassa os 20 alunos por turma) claramente enquadrada nas petições nacionais de sindicatos e interesses;
temos uma relação de alunos por professor (a média regional está em 8 alunos por docente) que fariam inveja a qualquer país do norte da europa;
as escolas não têm grande dimensão, na generalidade das situações situam-se, em média, entre os 800 e os 1500 alunos, com uma média regional próximo dos 800 alunos por escola/agrupamento, longe das massas de gente de outras regiões, mesmo do interior do nosso país onde escolas de viseu, castelo branco, guarda e mesmo chaves apresentam números bem superiores;
temos opções políticas de âmbito municipal que privilegiam a educação, o esbatimento de diferenças sociais, o colmatar de dificuldades; uma cobertura da acção social escolar, complementada entre o nacional e o municipal, de fazer inveja ao resto do interior nacional; os municípios, na sua generalidade, estão atentos, preocupados e disponíveis para a educação, no apoio e resolução de quase tudo o que as escolas lhes colocam e solicitam;
temos uma rede de pré-escolar de praticamente 100%, uma oferta ao nível das actividades de enriquecimento curricular de 100%;
não temos problemas de abandono e a escolaridade de 12 anos está praticamente garantida em toda a região;
o alentejo tem acessibilidades, distâncias que apesar de longas em km, são curtas em termos de tempo;
apesar da crescente diversidade da população, conseguimos alguma homogeneidade cultural, que não tem comparação com o litoral;
temos problemas de indisciplina, de alteração de comportamentos, de disputas em sala de aula e na escola, mas incomparavelmente inferiores e menores a outras zonas do país e, na maior parte das situações, decorrentes de frágeis enquadramentos sociais e familiares; longe, muito longe, os gangues, os grupos organizados, a constestação das autoridades ou o questionar de poderes;
temos uma rede de formação incomparável à generalidade do país, complementada entre a rede de ensino superior, centros de formação de docentes e associações de formação e de formadores;
a população docente é relativamente nova, a média etária situa-se entre os 40 e os 50 anos de idade, longe das velhices das grandes cidades; formada, desde os complementos de licenciatura que abrange a grande maioria dos antigos bachareis, às pós graduações onde os doutoramentos estão cada vez mais presentes à especialização em diferentes áreas curriculares;
há, de modo generalizado, a adopção e implementação de diversificados programas e projectos que, de âmbito educativo, visam o sucesso, a organização e gestão de recursos - 34 escolas/agrupamentos com o mais sucesso, 9 teips, 2 com contrato de autonomia, 18 com programa gulbenkian, entre outros;
e mais haveria a acrescentar, a dizer a este rol de coisas boas que o alentejo tem e nos oferece sob o ponto de vista educativo;
contudo, o alentejo, de acordo com os diferentes relatórios (ME e IGE), é a última região nacional, nos resultados das provas de aferição de 4º e 6º anos, nos exames nacionais, na qualidade do sucesso, no diferencial entre avaliação interna e resultados externos, na perda de alunos na transição de ciclos, nos índices de formação escolar regular, nos custos por aluno, nas taxas de insucesso...
porquê?

gestão

se fosse apenas e só nos hospitais, certamente que o país estaria mal, mas não tão mal quanto estamos, no meio de crises alheias e de razões próprias;
a gestão de muitos organismos públicos, feita com base em cálculos de simples merceeiro, deixa muito a desejar, esbanja o que não temos e, acima de tudo e muito principalmente, não apresenta qualquer tipo de resultado que se possa sentir - e já não digo ver - seja ele técnico ou social;

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

comparação

durante o dia passaram pela casa de trabalho um conjunto de docentes de países tão diferentes quanto o podem ser a hungria e a noruega, a estónia ou a espanha, a inglaterra ou a dinamarca;
é sempre interessante perceber como funcionam outros sistemas educativos, quais os seus constrangimentos e os seus desafios, o papel dos professores e as dinâmicas que por outros lados se implementam;
retive dois aspectos;
interessante o ponto de partida da hungria e da estónia, as imagens que se viram podiam perfeitamente ser de muitas escolas do nosso país nos anos 30 e 40 do século passado; agora o ponto em que se encontram é que é manifestamente diferente do nosso; ganharam-nos a passos largos;
por outro lado, as semelhanças com o nosso sistema e com a nossa realidade, as posições quanto ao papel da autoridade do docente, todos algo entre a nostalgia do passado e as pesadas realidades do presente, ou a ausência de autonomia das escolas, autonomia bastante diferenciada de país para país;
agora retenho que a educação comparada é uma área de interesse...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

comportamentos

uma das ideias que irei defender é que os comportamentos escolares e educativos não mudaram por aí e além nos últimos trinta anos, espaço de tempo do meu projecto de investigação; pelo menos pelo que posso apurar e retirar do conjunto de actas que tenho analisado;
sejam eles comportamentos educativos, sociais ou pessoais a referência que retiro é que não se alteraram significativamente; continuam hoje como anteontem os mesmos argumentos, as mesmas referências - o desinteresse, o alheamento, a indiferença, o contexto familiar, os contextos sociais, os riscos, as sexualidades, etc;
o que mudou e aí significativamente, foi a forma de os nomear, de descrever estas situações, como se alteraram as relações entre conceitos utilizados;
afinal e pelo menos na aparência, tudo muda para que tudo fique na mesma...

afastamento

dedicado à minha escrita académica, propositadamente afasto-me de quase tudo para me embrenhar nos textos, nas análises;
até ao momento consegui cumprir grande parte dos objectivos a que me propus, incluindo uma conversa com o chefe orientador, conversa sem rede, isto é, sem texto de suporte; mas que foi interessante, sob diferentes aspectos, lá isso foi;
como, pelo empenho que tenho colocado, dou por mim a constantemente pensar na coisa, a criar associações, a rever mentalmente a escrita, os argumentos, o fluxo;
afasto-me inclusivamente das notícias, farto que já estava da crise, do fmi, da política, da cidade, onde não tenho ido, dos amigos, que já sinto a falta;
afastamento pessoal, quase que obrigatório para que a escrita possa acontecer...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

dinâmica

por questões de feitio ou de simples azelhice, andei mais de 4 anos de volta do meu quadro de análise, e ainda não o considero nem terminado nem fechado;
foi uma escrita dura, lenta, angustiante e de quando em vez depressiva, em face das dúvidas, dos solavancos que só não me deitaram abaixo por manifesta teimosia da minha parte e apoio cá de casa;
agora que ando de volta do campo empírico, dá para ver a diferença de ritmo e de dinâmica;
a escrita é muito mais fluída, mais escorreita, as dúvidas são mais fáceis de contornar, pelo menos na aparência;
volto a gostar de estar neste trabalho... mas estou de rastos...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

castigo

castigo ou coisa que se pareça, esta semana vou ficar por casa apenas com um objectivo, escrever;
escrever, escrever, escrever, é o desiderato da semana; escrever na tese, avançar na tese, criar texto na tese, centrar-me na tese;
por uma questão de personalidade que condicionou seriamente a opção seguida, dedico-me à parte empírica, é mais escorreita, mais fluída;
a brincar hoje consegui criar cerca de 12 páginas novas e estruturar o trabalho para mais umas quantas amanhã;
é o castigo da indisciplina...

personalização

isto da internet tem que se lhe diga;
ao princípio ou, pelo menos a alguns tempos atrás, eram banneres que nos recomendavam um pouco de tudo, mas indiferentes a quem clicava nesta ou naquela página;
progressivamente a internet permite a personalização de mensagens, mais não seja pela identificação do ip e a sua associação a um conjunto de bens e serviços que, pelos arredores, possam estar disponíveis;
permite-se, deste modo, a personalização das mensagens, uma maior individualização dos contactos;
enfim, modernices...

mil

estava a querer comemorar a posta mil, mas, com mãos cheias de nada e de coisa nenhuma, a não ser dores de cabeça tipo day after, que razões há para comemorar;
mas pronto, cá assinalo o post 1.000, já é o segundo mil, por outras bandas, devidamente assinaladas à esquerda, para variar, estão os outros;
daria para escrever diferentes livros, sobre diferentes coisas;
fico-me por aqui...

domingo, 7 de novembro de 2010

novos

nos idos anos 80 falava-se em novos ricos;
nos tempos que correm fala-se em novos pobres;
de novos não passamos...

ambição

levanto-me cedo, apesar de domingo, apesar da minha manifesta resistência ao levantar cedo;
mas há trabalho pela frente, há que andar com esta coisa da tese para ver onde me leva;
mas a minha ambição era mesmo dedicar-me à quinta, ir apanhar a azeitona, tratar das plantações de inverno, cuidar das árvores, tratar os terrenos;
ainda ontem, em passeio pelo mercado, se falou na compra de galinhas e perus, mas falta-me o tempo que eles exigem para acompanhamento;
mantenho a ambição...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

deslumbramento

um dos elementos do medo, ou talvez apenas do receio, reside no deslumbramento de algumas pessoas em face dos cargos públicos que têm e que ocupam;
são elementos, alguns, não todos, que têm ganho tiques de soberba e descomedimento perante aquilo que é, ou deve ser, o serviço público;
são aqueles que, ocupando cargos políticos, assumem posições de meros técnicos; são os outros que tendo papel técnico se assonhoriam dos espaços políticos;
às páginas tantas já não sei nem percebo onde está o técnico ou o político;
e, acresce que em tempos em que cheira a instabilidade, se vislumbra melhor a confusão entre uns e outros, a ver se passam nas gretas da chuva...

medo

há quem, por receio ou medo, hesitação ou simples compromisso, prefira omitir e guardar para si aquele que podia ser um pensamento nosso, do outro;
por mim, em questões de medo tenho dois cães, grandes, mansos e pachorrentos;
opto por dizer (e escrever) o que penso, são contributos em torno de pequenas - ou grandes - divagações, coisas de nada que servem para coisíssima nenhuma, a não ser para me aliviar o espírito e dar andamento aos meus princípios;
o prof. j. gil volta a falar do medo, de as pessoas sentirem medo, em tempos marcados pela incerteza, pelas angústias, pelos receios do emprego e da segurança familiar;
excelente entrevista para que possamos perceber um pouco mais e um pouco melhor a nossa sociedade, o nosso tempo e o nosso país

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

director

se o director geral da dgrhe não tivesse passado, em tempos bem recentes, pela escola, pela gestão educativa local, pelo contacto directo e diário quer com colegas, quer com as práticas da administração educativa, até era capaz de perceber algumas das diatribes pelas quais o senhor é, assumidamente, responsável - há quem lhe chame adequadamente caos;
agora tendo passado pela escola o caos criado poderá decorrer de diferentes situações;
não contrala a sua equipa e permite escrita perfeitamente arrepiante;
foi engolido pela máquina,
não sabe o que faz,

explicação

alguém me é capaz de explicar o que fazem os árbitros colocados atrás da baliza;
não consigo perspectivar sentido, utilidade, pertinência ou sequer simples necessidade;

virtual

não há volta a dar, desculpa esfarrapada que nos valha, a virtualização da política é um facto;
as redes sociais, do twitter ao facebock, passando pelas diferentes plataformas bloguistas, são espaço privilegiado de comunicação e pretensa interacção com partidos, candidatos, coligações e que tais;
em eleições passadas houve algumas tentativas, tímidas, hesitantes, que agora ganham destaque e protagonismo;
a rua, o contacto directo, a troca de conversa e de palavras com panfletos na mão terá os dias contados...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

erros

as notícias dão conta de erros de interpretação na progressão de muitos docentes;
situação que se não é caricata para lá caminha a passos largos, como se os docentes fossem culpados de progredir;
esta situação decorre de duas ordens de razão, por um lado da clara tentativa de responsabilização dos directores das escolas/agrupamentos, como se fosse necessário pegar num director ou num caso e abaná-lo à vista de todos, qual bandeira, para fazer perceber a responsabilidade necessária à gestão das escolas;
mas decorre também da complexidade dos textos, dos ofícios e circulares emanadas de grande parte dos serviços do ministério da educação em que poucos percebem o que ali se escreve, pouco ligam aos enunciados rebuscados;
talvez fossem de evitar se, à semelhança do diário da república, se colocasse uma tradução em português corrente...

o nove

mais um mês que se desenrola por entre os días;
já vamos no antigo mês nove, o de novembro;
os dias tornaram-se mais curtos, o serão prolonga-se por horas a fio;
entre dúvidas e incertezas há mais tempo para gastar de volta da lareira e do trabalho da minha tese;