domingo, 31 de janeiro de 2010

gestão

a gestão do documento anda a complicar-se;
essencialmente pela sua dimensão, pelas dúvidas que se me colocam na sua execução;
há ideias que gostaria de complementar, há argumentos que gostaria de reforçar, contudo, fico na dúvida se estou a fugir ao meu quadro referencial, se estarei a polvilhar de conceitos as ideias que devem ser claras e escorreitas;
sei que não poderei fugir muito ao canal pelo qual optei, mas há sempre dúvidas...

vazio

ando a trabalhar, como há muito devia, no meu projecto de investigação;
depois da recolha de elementos de campo, depois de uma organização de dados, a escrita corre mais facilmente;
mas dou por mim a ficar vazio depois de algumas horas de trabalho;
sinto-me esgotado, definhado entre argumentos e escrita;
fico incapaz de olhar o trabalho e de tentar perceber o que fazer...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

tempo

ao ver as variações deste dia, do cinzwento carregado ao sol envergonhado, ainda pensei em alguma alegria de fim-de-semana, isto é, tentar fugir aos trabalhos da quinta com a desculpa do tempo;
parece que não tenho por onde fugir e a terra espera por mim...

típico

a flutuação de exigências, o assumido carácter contingencial do meu presente trabalho faz com que as solicitações flutuem entre o premente e o já devia ter sido feito;
é algo típico, digo eu, pois claro, a um momento de profunda confusão se seguirem outros de alguma acalmia;
vá lá saber-se do porquê o certo é que atravesso mar chão, pacatez serena que dá para retemperar forças, pois não acredito que isto continue assim por muito tempo...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

corrente

em sentido da corrente ou contracorrente, sejamos claros, o orçamento, este ou qualquer outro nunca ou raramente agrada a quem quer que seja, mesmo àqueles que o fizeram;
desde o orçamento familiar, sempre parco face às necessidades, para já não falar das ambições, ao do Estado, ele é uma manta de retalhos que não dá para nada, menos ainda para o que queremos e precisamos;
qual é a hipótese? congelar ordenados ou subir impostos? vender serviços públicos ou garantir a solidariedade social? deixar o mercado agir, cego e esfomeado como sempre, ou garantir um mínimo, sempre muito mínimo, de equidade social?
há muitas hipóteses a considerar, muitas variáveis para equacionar, mas o certo é que um orçamento reflecte uma imagem e uma ideologia do e para o país;
pessoalmente prefiro esta...

inverno

o inverno faz das suas;
insinua-se por entre as frestas de uma porta ou de janela mais antiga;
traz consigo a morte dos desprevenidos, como se a vida se restringisse a uma corrente de ar;
isto porque pela minha aldeia tem sido um ver se te despachas, pois a morte tem andado por aqui;

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

greve

a cara metade, enfermeira, está de greve;
entre todas as razões que lhe possam assistir há uma da mais elementar justiça, mas com custos orçamentais, pois claro, o facto de se exigir a licenciatura para o desempenho de funções e serem pagos enquanto bacharéis;
viva a greve...

orçamento

ora aí está uma notícia que nos vai arrefecer, mais ainda, em dia frio;
um aumento redondinho que não tem ponta por onde se lhe pegue;
vai ser giro assistir às manifestações, reivindicações e coisas que tais;

sábado, 23 de janeiro de 2010

pai

o meu pai é tipicamente um homem alentejano;
não é nem nunca foi dado a grandes afectos, pelos menos aqueles mais expressivos, do apego, do carinho, da atenção;
apenas depois de algumas moengas (de saúde, pois claro) se revelou na relação com o filho único, com os netos;
antes era seco, carinhos q.b., relação amigável mas distante, sempre muito atarefado nas suas pequenas vicissitudes;
agora, já com idade e depois das moengas, é vê-lo a reconhecer a família, a demonstrar o carinho que nunca teve oportunidade ou simplesmente tempo para o efeito;
ganhamos outra relação, ganhamos razões de futuro, ainda que incerto e, eventualmente,  curto...

família

já o ano passado aconteceu, a reunião da família de apelido Cabeça;
em Évora, nesta minha cidade, já são uns quantos;
a família, a minha família essa tem diminuído a olhos vistos;
mas este ano aumentou; já o ano passado no ajuntámos, para apenas dizer que estamos vivos e  que temos o mesmo apelido; este ano aumentou porque o filhote, o meu, participou na coisa;
é bonito, sabe bem, vale a pena...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

gestão

há muito que me perguntam porque não assumo a gestão de uma escola, logo eu que tenho ideia feita, opinião construída sobre a escola, o que é e o que deve ser, o papel de uns e de outros, a acção individual e o movimento colectivo;
quando estava na escolinha colegas incentivaram-me a avançar, a assumir uma ideia que há muito defendo e promovo sobre a escola;
hoje, um colega, insiste no tema como se fosse conhecedor das possibilidades e das vontades, de fazer diferente, de procurar outros sentidos, de assumir outras atitudes;
o problema é apenas um, a minha incapacidade de reconhecer que posso fazer melhor; diferente sei que sim, melhor é que tenho dúvidas...

ideias

trabalhar distante da escola mas muito próximo das direcções das escolas, dá para perceber muita coisa, ou, pelo menos, alguma coisa;
ter, no final do anos 90, trabalhado nas mesmas funções e praticamente 10 anos depois regressado, dá para perceber outra componente da coisa;
dá para perceber quem, pretensamente, parou no espaço e no tempo, quem deixou de pensar a coisa educativa, quem perdeu dinâmica e assentuou quotidianos, quem persiste em pensar o seu quotidiano e quem se viu submergido por ele, consumido por esse dia a dia perfeitamente absorvente;
dá para mudar ideias feitas, perceber como outras se constroem e definem; como dá para perceber o papel do sistema, o porquê de algumas políticas;
dá para perceber muitas ideias da coisa e sobre a coisa educativa...

morte

nunca me senti constrangido a falar ou a lidar com a morte;
provavelmente por que, quando pequeno, acompanhava uma velhota a inúmeros velórios ou, com sentido mais mórbido, à capela do hospital onde, na altura (hoje com um sentido bem diferente) ficavam aqueles que pouco ou nada se relacionavam com a cidade; tenho, desse tempo, memórias entre o saudável e o sentimento de pesadelo;
mas hoje essas memórias e esses momentos ajudam-me a lidar com este sentimento, com o reconhecimento da sua inevitabilidade; por isso e talvez por isso, li Ariés e muitos outros de fio a pavio;
mas não deixo de sentir algum constrangimento em lidar com a morte; a de hoje foi a de um porquito da índia, figura recente cá em casa que hoje, vá lá saber-se do porquê, encontrámos sem vida;
antes andava de mão em mão, suave e amena brincadeira; hoje, morto, ficaram à espera do enterro para que o companheiro pudesse ser tratado;
a morte é tabu, vergonha, nojo...

confusão

a realidade social varia entre o brando e sossegado e o tempestuoso e tumultuoso, raramente existem meios pacíficos, por muito que se procurem ou desejem;
as realidades organizacionais, se é certo que muito dependentes de lideranças com sentidos e estratégias, vão atrás das flutuações, particularmente quando têm dinâmicas políticas por detrás;
a minha santa casa não foge à regra, insere-se nela de corpo e alma, qual crente moribundo à procura de fios de sentidos;
de um momento para o outro, não interessa o como nem o mas, apenas que se dê cumprimento às orientações;
o resto do tempo aguarda-se, serenamente, que chegue a confusão...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ponto morto

as discussões sobre o sistema educativo português eternizam-se, fazendo lembrar as redondas discussões sobre o atraso português, em tudo o resto, ou sobre os painéis de S. Vicente - não há cão nem gato que se designe de intelectual que não escreva pelo menos sobre um dos temas;
o i de hoje reforça a discussão, com números em comparação, com taxas e com percentagens;
como se o processo fosse numérico e não social, como se o sistema educativo se reduzisse a percentagens e não em opiniões;
tudo isto quando internamente não nos conseguimos aproximar uns dos outros;

aristocracia


tenho de reconhecer que esta senhora, actual ministra do trabalho, me era totalmente desconhecida;
mas que gosto dela, lá isso gosto
uma das razões pelas quais reconheço o gosto pela senhora, é que talvez seja das políticas (com eles incluídos) que não tem aspecto de aristocrata de freguesia, que parece não depender de confrarias ou de linhagens mais ou menos vetustas;
e tem um discurso prático, simples, que de tão simples desarma muitos aristocratas da política, incluindo os que suportam o seu governo;
nem mais....

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

confiança

não tenho tido por hábito falar do trabalho, há quem me leia e queira perceber aquilo que não digo ou insinuar-se pelo que escrevi;
mas tenho de reconhecer que gosto de pensar alto, ajuda-me a organizar a vida e o pensamento, em vez de ficar a pensar para os meus botões certo de toda a minha incerteza;
os serviços não estão habituados às relações de confiança, nem os serviços nem as pessoas; fomos educados numa cultura, a judaico-cristã, que assenta na desconfiança;
mas os tempos requerem confiança, particularmente no outro, no parceiro, no colaborador, no seu desempenho, nas suas competências;
quando, para além dos serviços, são os próprios  responsáveis, geralmente estruturas intermédias, a colocar em causa a confiança, certos da sua decisão, então os serviços emperram, hesitam e dificilmente se avança;
esta direcção regional não foge a esta regra e agora sinto algum gozo em perceber que uns quantos procuram espaços de afirmação onde apenas existem dúvidas, querem espaço de manobra onde apenas existe um sentido;
mas que é engraçado, lá isso é...

conceitos

na escrita de fim-de-semana andei de volta do conceito de mapa de conceitos;
a distribuir relações e afinidades em redor do conceito de indisciplina na escola, o que se afigura e altera ou reconfigura com o tempo, com os anos, com os conhecimentos;
para já está uma nuvem, possivelmente ir-se-á relacionar com uma dimensão factorial e outra vectorial;
a ver vamos, mas está a ir

devagar

paulatinamente alguns dos meus votos para 2010 vão concretizando;
ele foi o acordo entre ministério da educação e os sindicatos, recentemente a chegada à frente de Manuel Alegre e já não é mau;

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

luz

pela minha santa aldeia estivemos quase uma hora sem luz;
certamente fruto do vendaval que se faz sentir por estes lados;
foi e é engraçado regressar ao passado, à luz do candeeiro a petróleo, à luz das velas e à amena cavaqueira entre a família;
mas só depois dos portáteis terem dado o berro porque até aí cada qual para seu lado e os pais a um canto...

reuniões

pela presença e participação numa qualquer reunião dá para ver ou para presumir muita das opções e das valorizações que cada pessoa coloca no tema ou assunto tratado, na agenda criada ou nos promotores da dita cuja;
hoje, durante o dia, foi ver as chefias da casa a marcar presença, algumas bem aperaltadas, no encontro com a senhora ministra e a marcarem pela ausência na outra do mais sucesso;
coincidências da agenda, não tenho dúvidas, mas evidência também daquilo que não se valoriza...

projectos

da parte da tarde foi a vez de se analisar um projecto, perante o qual tenho, reconheço, algumas dúvidas, o mais sucesso;
este ou qualquer outro projecto perante as escolas não tem de valer por si, parece idiota, mas não é;
um qualquer projecto, no âmbito da educação tem de valer mais pelas possibilidades que cria do que pelo que tem de explícito;
há projectos que reforçam o sentido estratégico das escolas, outros que incentivam à definição de opções, outros ao pensar a organização;
pensar um qualquer projecto como um fim em si mesmo pode ser, no mínimo, um desastre; e este do mais sucesso não foge à regra;
as minhas dúvidas face ao mais sucesso vão, desde há muito, para a questão das turmas de nível e para a pretensa homogeneização dos grupos/turma; aceito como válido para os bons alunos, tenho dúvidas que seja a valer para aqueles que não se reconhecem na escola...

conversa

depois de ouvir a senhora ministra e a sua equipa, duas ou três ideias;
em primeiro lugar destacar a alteração de tom, da forma de conversa, do discurso, da linguagem e dos verbos utilizados; um claro namoro aos professores por intermédio dos directores de escola;
mas também uma reconfiguração de discurso, no pleno entendimento que os discursos criam as realidades enão o seu inverso, onde predomina a continuidade, a mesma manutenção de ideias força;
namora-se com um outro enlevo, mas com um mesmo sentido;
depois e para quem anda cá há já alguns e anos e gosta de apreciar as políticas educativas, um misto de misceginação entre um discurso de Roberto C. e uma prática de política educativa de Marçal G.;
isto é, um discurso directo à sala de aula, com vertente política clara de prioridades e opções;
como resultado espero uma de duas coisas, por um lado, ver para crer, segundo, talvez seja esta a oportunidade de mexer na dinâmica organizacional da sala de aula, desde que haja capacidade para esse efeito - e, de acordo com as palavras da senhora, não é para delegar capacidades, mas reconhecer competências, resultados;
a ver vamos...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

surpresa


dou a minha voltinha habitual pelos blogues que acompanho, faço o zaping da praxe e dou, nos dias assim, com esta referência;
não fui convidado;
fico à espera que tenha sido um simples ataque de um qualquer haker e não uma opção da Sofia;

burocracia

tenho de reconhecer que sempre revelei algum espanto quando oiço falar em burocracia na escola;
é certo que, de há uns anos a esta parte, são pedidas informações a torto e a direito, que impuseram uma outra sistematização de ideias e que temos de escrever mais coisas - actas, projectos, relatórios e coisas que tais;
o nível da burocracia é medido na escola e pela escola, entre o passado e o presente, e não entre diferentes organizações ainda que possam prosseguir fins próximos - de âmbito social, por exemplo;
como pedir ao ministério que reduza a burocracia é pedir aos santos um milagre;
a questão passa pela reorganização interna e funcional da escola e, aí, este e qualquer outro ministério, ainda não se atreveu a mexer, pelo menos explicitamente; está nas mãos dos senhores directores de cada escola e cada escola é um mundo de exemplos entre o que são as práticas burocráticas e os sentidos burrocráticos...

organização

ando a trabalhar com algum ritmo e, acima de tudo, com alguma sistematização, refiro-me à minha tese, pois claro, uma vez que no meu local de trabalho sistematização não há e o ritmo, de quando em vez, é de loucos;
organizo dados, sistematizo uma árvore de escrita - um canal por onde a escrita possa fluir (duas metáforas numa só afirmação);
é engraçado ver as ideias a surgir, a perceber os sítios por onde me posso meter e aqueles que, por uma ou outra razão, devo evitar;
entrei numa outra fase de trabalho...

sábado, 9 de janeiro de 2010

circunstância

é certo que o acordo entre sindicatos e ministério da educação também destaca uma coisa, a da crítica;
há aqueles que, por muitos acordos que pudessem existir, gostariam de manter o diferendo, há aqueles que gostam e que ganham com as guerras, sejam elas quais forem;
há aqueles que, mesmo que aplicados os seus princípios e as suas ideias, conseguem descobrir defeitos e questiúnculas para continuar a bater no ceguinho; são aqueles que gostam muito mais de moer os problemas do que conviver com as soluções;
para esses os tempos são de transtorno...

guerra

o sentimento que se sente, decorrente do acordo entre ministério da educação e sindicatos, é o do pós-guerra; os blogues são disso evidência, as opiniões manifestação clara;
daqueles que são alvo pouco importa de quem ganhou ou quem perdeu, de quem cedeu mais ou cedeu menos;
a sensação com que se fica é a de descanso, acabou uma guerra, venha a paz, o interregno para novos desafios;
até lá, logo se verá...

opiniões

sobre a escola, em geral  e sobre a educação, em particular, não há cão nem gato que não tenha a sua opinião;
prezo muito FJV mas não posso deixar de lhe apontar o óbvio, quando ele próprio discorda disso mesmo, do aparentemente fácil, do evidente;
ele que foi docente numa das novas universidades e que colaborou na formação de docentes, ele que até pactuou com a geração psi ou do eduquês;
é fácil dizer que a opinião de quem está com as mãos na massa é pertinente; é fácil dizer que as revoluções fizeram sentido e que hoje talvez não;
da sua opinião destaco uma ideia que não apresenta nem defende, a da autonomia das escolas e dos professores, a da sua capacidade reflexiva e crítica;
do mal o menos, mas é ruído quando o que se pretende é música...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

modernices

não sou entusiasta das primeiras maravilhas de gadgets; prefiro deixar passar algum tempo, estabilizar plataformas e consolidar as funcionalidades; só depois avanço;
mas este é diferente e bem que me aventurei para a sua compra, mas...

oportunidades

um dos votos para o corrente ano está realizado, se bem ou se mal isso ainda está para ver;
mas sindicatos e tutela chegaram a acordo mostrando que o diálogo e o bom senso podem e devem imperar em educação - ou em qualquer lado;
mas não deixam de ser engraçados, para ser simpático, os comentários deixados neste espaço;

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

visita

a senhora ministra, bem como a sua equipa, visitam a região na próxima 4ª feira, dia 13;
interessante perceber que a senhora e a sua equipa querem conhecer as diferentes realidades, conhecer os diferentes contextos, perceber as diversas moengas;
já pensei em levar um livrito, daqueles de "uma aventura..." e pedir um autógrafo; talvez sim, talvez não...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

paz

nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial, viveu-se um clima designado de paz podre;
paz que assentava na inexistência de qualquer conflito, pelo menos no velho continente, e podre pois tudo o que se sentia pressuponha a existência de um conflito;
as coisas hoje em dia, muito se parecem com esse clima;
há uma estabilidade apenas aqui e ali entre-cortada por um laivo de força ou manifestação de querer;
o que sinto, entre escolas e políticas várias, é um arrumar de expectativas para ver qual o tipo de guerra que se enceta;
mas isso sou eu, pois claro...

moengas

não é falta de tempo nem trabalho a mais, pelo menos o oficial;
é, manifestamente, um desvio para uma escrita mais académica, onde a opinião não vale e os argumentos contam muito;
como tenho dito, tenho-me desviado para a minha tese;
estou a gostar de arrumar as coisas, organizar os dados, estruturar o caminho, definir uma árvore de escrita, perceber o que tenho, o que me falta e como tenho as coisas;
devagar lá se irá...

domingo, 3 de janeiro de 2010

sacrífico

construir uma tese, seja ela qual for, é um caminho que envolve sacrifícios decorrentes de um profundo processo individual;
desde logo a família que não conta com a companhia; é uma coisa que me irrita, é verdade, mas se quero cumprir objectivos e estabelecer um calendário, não há volta a dar;
mas que custa, lá isso custa...

sábado, 2 de janeiro de 2010

tudo ou nada

este ano é o quase tudo ou mesmo nada relativamente à minha tese de doutoramento;
há dias, em conversa com o orientador, em esplanada à beira mar implantada, deu para perceber que o tempo é apertadinho, apertadinho mas execuível, está ao meu alcance; irá requerer, da minha parte, método, dedicação, algum sacrifício e muito esforço, mas será possível;
o calendário que ali se definiu irá permitir verificar a passagem pelos principais marcos, se falhar um nada de mais, se falhar dois então...

de novo

e tudo volta ao princípio como se não existisse mais nada;
recomeça-se tão simplesmente como a mudança de folha do calendário;
de um dia para o outro, de um momento para o outro, encontro-me em 2010, início de nova década, de novos desafios, dos sempre adiados compromissos...